IBGE: mulheres do DF têm filhos mais tarde do que o restante do país; em média, depois dos 29 anos
27/06/2025
(Foto: Reprodução) Indicador do Censo 2022 aponta se as mulheres estão tendo filhos mais cedo ou mais tarde. Dados foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (27). Mulher grávida espera atendimento no Hospital Regional do Gama.
TV Globo/Reprodução
O Distrito Federal registrou a idade média de fecundidade mais alta do país: 29,3 anos. Ou seja, o DF é onde as mulheres estão tendo filhos mais tarde em todo o Brasil.
🔎 Idade média da fecundidade: é um indicador que revela tendências no comportamento reprodutivo, indicando, dentre outras coisas, se as mulheres estão tendo filhos mais cedo ou mais tarde.
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Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27) e levam em conta o Censo Demográfico de 2022.
O DF ficou acima da média nacional, que é de 28,1 anos (veja abaixo).
"No DF, os dados analisados evidenciam o envelhecimento da curva de fecundidade entre 2010 e 2022, com o deslocamento da maior proporção de filhos tidos de mulheres mais jovens para aquelas com idades mais avançadas", aponta o IBGE.
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Aumento da idade em todo o país
Segundo o Censo de 2022, todos os estados do Brasil registraram um aumento na idade em que as mulheres estão tendo filhos, se comparado aos dados de 2010.
No Brasil, a idade média da fecundidade em:
2000: era de 26,3 anos
2010: era de 26,8 anos
2022: passou para 28,1 anos
Segundo o IBGE, este aumento ocorre por uma série de mudanças sociais, econômicas e culturais que influenciaram o comportamento reprodutivo das mulheres, adiando a maternidade, como:
aumento da escolaridade feminina
aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho
maior acesso a métodos contraceptivos
Dentre as cinco regiões, o Centro-Oeste foi a que teve o maior aumento na idade média de fecundidade entre 2000 e 2022: 2,7 anos de aumento.
No entanto, Sudeste e Sul tiveram a idade média de fecundidade de 28,7, em 2022, evidenciando um envelhecimento mais precoce que as outras três regiões – Centro-Oeste, Nordeste e Norte (veja o gráfico abaixo).
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