Granja processada por trabalho análogo à escravidão no DF é alvo de operação por desvio de energia elétrica
17/09/2025
(Foto: Reprodução) Granja é alvo de operação policial
Uma granja, na zona rural de São Sebastião, foi alvo de uma operação da Neoenergia e da Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (17), por desvio de energia elétrica.
O local já foi processado, em 2022, por manter trabalhadores em condições de trabalho análogo à escravidão.
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Segundo as investigações, a granja Fazenda Barra da Cachoeirinha desviou de 230 MWh de energia, causando um prejuízo de R$ 200 mil para a Neoenergia.
🔎 A quantidade de energia desviada é suficiente para abastecer 1.500 casas por um mês.
Durante a operação, dois medidores com marcas de adulteração foram encaminhados para perícia da polícia.
O valor da energia atual não faturada será cobrado por meio de processo administrativo.
Denúncia de trabalho análogo à escravidão
Homem foge de fazenda em São Sebastião, no DF, onde vivia em condições análogas à escravidão
Reprodução
A Fazenda Barra da Cachoeirinha, alvo da operação, já foi processada em 2022 por manter trabalhadores em condições análogas à escravidão.
Na época, a TV Globo mostrou a história de dois homens empregados da fazenda, que dormiam em um curral e trabalhavam cerca de 12 horas por dia, sem receber nenhum pagamento.
Granja do DF é alvo de operação da Neoenergia e Polícia Civil por causar desvio de energia elétrica avaliado em R$ 200 mil
Neoenergia/Divulgação
O furto de energia, além de ser crime, previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro e com pena de até oito anos de reclusão, representa sérios riscos à segurança de quem realiza a prática e da população em geral.
De acordo com a Neoenergia, os "gatos" comprometem a qualidade do fornecimento, podendo causar sobrecargas, danos à rede elétrica e interrupções no abastecimento.
Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais de atendimento da Neoenergia, pelo telefone 116 ou presencialmente em uma de nossas lojas.
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