Consórcio avalia cobrar aluguel do GDF por posto de saúde e Na Hora na rodoviária do Plano Piloto
18/09/2025
(Foto: Reprodução) O Consórcio Catedral, responsável pela gestão da rodoviária do Plano Piloto desde junho, ainda não decidiu se vai ou não cobrar aluguel do governo do Distrito Federal pelo uso de espaços no terminal.
Hoje, a rodoviária abriga dos postos de serviços públicos:
uma agência do Na Hora, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania;
uma unidade de saúde no mezanino, vinculada à Secretaria de Saúde.
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Por enquanto, as duas estruturas estão funcionando sem pagar nada – mas a cobrança de um aluguel mensal segue no radar.
Rodoviária do Plano Piloto, em imagem de arquivo
Walder Galvão/g1
A Secretaria de Justiça afirmou ao g1 que a concessionária "manifestou interesse" em começar a cobrar aluguel. Segundo a pasta, a negociação continua.
Já a Secretaria de Saúde disse que a própria manutenção do posto de saúde no local é "incerta". A permanência do atendimento está sendo avaliada, de acordo com a pasta, e a eventual cobrança de aluguel é um dos fatores.
Questionado, o Consórcio Catedral não cravou uma decisão.
Disse, em nota, que "mantém diálogo" com o governo do DF para "definir a melhor solução quanto à utilização dos espaços públicos na Rodoviária do Plano Piloto".
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou, em outubro de 2024, o contrato que transferiu a Rodoviária do Plano Piloto para iniciativa privada.
A gestão passou a ser do Consórcio Catedral pelos próximos 20 anos.
A concessionária tem um prazo de seis anos para executar investimentos em:
obras de modernização do terminal;
obras de recuperação estrutural;
implantação de um centro de controle operacional
prestação de serviços de limpeza, segurança e manutenção.
Os gastos previstos são de R$ 120 milhões.
Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília
TV Globo/Reprodução
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